Quero ser o grito que vaga
nas ondas ensolaradas do deserto
e que penetrar nos neurônios atordoados
da mente humana
Quero ser o grito de liberdade
que brota das bocas amordaçadas
pelos grilhões acorrentados
da alma vazia
o grito vagido dos que
já nem têm forças para sussurrar
Quero ser o grito emanado dos corpos em fúria
o grito de todos os gritos propagados
das gargantas enrouquecidas
pela vontade refreada de gritar
Pois só é justo cantar se o meu canto puder levar
nas ondas ensolaradas do deserto
e que penetrar nos neurônios atordoados
da mente humana
Quero ser o grito de liberdade
que brota das bocas amordaçadas
pelos grilhões acorrentados
da alma vazia
o grito vagido dos que
já nem têm forças para sussurrar
Quero ser o grito emanado dos corpos em fúria
o grito de todos os gritos propagados
das gargantas enrouquecidas
pela vontade refreada de gritar
Pois só é justo cantar se o meu canto puder levar
O grito dos que não tem voz!
Tocar no II Grito Rock Tarauacá foi uma sensação impar para mim e para todos da banda, pois foi nesse evento que a banda surgiu ano passado. Sentimos o dever de fazer um bom show, não precisávamos de muito público, pois não queremos quantidade e sim qualidade, e com certeza qualidade foi o que não faltou nas pessoas que prestigiaram o evento, um público formador de opinião e que valoriza as coisas de sua gente. Tocamos músicas com mais de vinte anos, vencedoras de festivais Tarauacaenses e que soam contemporâneas pelo poder de suas palavras, também tocamos musicas novas que fazem uma fusão de nossas influencias ecléticas. Nos divertimos muito e procuramos passar a nossa mensagem, que pena que já acabou, agora é só arrumar as malas e multiplicar essa energia no Festival Varadouro dia 27/09 em Rio Branco. Obrigado a todos pelos elogios à banda, isso só aumenta a nossa responsabilidade de sempre procurar fazer o melhor. Viva a boa música, sempre.
Rogério Craveiro - Caro John
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